25 de mar. de 2010

AEE no contexto da Política de Educação Especial

O AEE – Atendimento Educacional Especializado apresenta-se como um serviço da Educação Especial assegurado na legislação brasileira e em documentos legais como a Constituição de 1988, pela Resolução CNE/CEB n. 04/2009, pela nova Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008, dentre outros.

Diante da análise recorrente aos documentos Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e da Resolução CNE/CEB n. 04/2009, pode-se perceber que ambos condizem em relação às idéias referentes ao AEE. Os referidos documentos concebem o AEE como uma modalidade da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, com o intuito de eliminar as barreiras que se interpõem à plena participação, no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Os textos dos citados documentos fazem referência ao Atendimento Educacional Especializado como um serviço perpassa todos os níveis e etapas e todas as modalidades da educação básica e superior, ocorrendo, preferencialmente, nas salas de recursos multifuncionais da própria escola na qual o aluno encontra-se matriculado ou outra escola do ensino regular, podendo ser realizado, também, em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos... (art. 5º CNE/CEB nº 04). Com relação a esse aspecto, Política Nacional de Educação Especial menciona apenas que este atendimento deve ser realizado na própria escola ou centro especializado.

Convém ainda mencionar que os documentos enfatizam que o AEE constitui-se em oferta obrigatória dos sistemas de ensino, articulando-se à proposta pedagógica da escola. Dessa forma, visa complementar ou suplementar a formação do aluno com vistas à sua autonomia, independência e plena participação na sociedade. Para tanto, deve ser oferecidos em horários distintos das aulas do ensino regular, não sendo substitutivo às classes comuns.

De acordo com a Política Nacional de Educação Especial, para atuar na Educação especial, o professore deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência além de conhecimentos específicos da área, enquanto que a Resolução do CNE/CEB nº04 enfatiza apenas que esse educador deve ter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica para a educação especial.
Trabalho desenvolvido no curso de especialização em AEE-UFC
AUTORES CURSISTAS: GENILDA MARIA DE OLIVEIRA PINHEIRO.

SANDRA PRAXEDES PEREIRA.
JOÃO VIEIRA DA SILVA.

AEE- Escolas Comuns na Perspectiva Inclusiva

A escola comum se caracteriza como inclusiva quando se reconhece na diversidade quando reconhece e valoriza as diferenças de características de seu alunado e quando luta contra práticas discriminatórias, segregacionistas e contra processos sociais excludentes, garantindo a todos o direito de aprender a aprender.

A escola na perspectiva inclusiva, não é inclusiva somente pela presença física de sujeitos deficientes, menos por assegurar a matricula e a presença de educandos em seu âmbito. Esse acesso deverá ser acompanhado de qualidade e permanência com êxito. Esta é a concepção de escola comum inclusiva condizente com os preceitos da Política Nacional de Educação Especial (2008) e da Resolução CNE/CEB nº 04(2009). A política Nacional de Educação Especial prevê, no seu conjunto de idéias como alternativa para superar a lógica da exclusão a construção de sistemas educacionais inclusivos. Dessa forma, as escolas comuns para se tornarem inclusivas deverão construir seus Projetos Políticos Pedagógicos que norteie ações direcionadas à instituição de práticas educativas voltadas para todos, segundo suas próprias capacidades.

Diante dessa perspectiva, a proposta pedagógica da escola deverá estar condizente com os princípios da inclusão. Enfim, o PPP instituirá serviços de apoio para que as escolas organizem salas de recursos multifuncionais e disponibilizem a formação continuada de professores para a oferta do AEE no contra turno do aluno, preferencialmente na escola comum em que o aluno estuda. Além disso, preverá o acompanhamento e a articulação do trabalho do professor do AEE e os professores das salas comuns, formas de avaliar o AEE, tempos escolares, efetivação de parcerias, previsão de materiais, etc.

A proposta pedagógica da escola torna-se preponderante para estabelecer uma articulação entre os desígnios da escola comum e a educação especial, com o intuito de consolidar ações que favoreçam de ambientes escolares absolutamente inclusivos.
Trabalho desenvolvido na Especialização em Atendimento Educacional Especializado-UFC
AUTORES CURSISTAS: GENILDA MARIA DE O. PINHEIRO.
SANDRA PRAXEDES PEREIRA.
JOÃO VIEIRA DA SILVA.

2 de fev. de 2010

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

O Curso de Especialização em Formação Continuada para Professores para o Atendimento Educacional Especializado AEE,realizado pela Universidade Federal do Ceará, por intermédio da UAB(Universidade Aberta do Brasil)
teve inicio nesta segunda-feira, dia 01 de fevereiro de 2009.

vídeo da aula inaugural. PARTE- 1



PARTE-2



COMPONENTES CURRICULARES:

1-Educação a Distância (EAD)
2-Atendimento Educacional Especializado (AEE)
3-Metodologia da Pesquisa Científica
4-Deficiência Física e AEE
5-Deficiência Intelectual e AEE
6-Deficiência Visual e AEE
7-Pessoas com Surdez e AEE
8-Transtornos Globais de Desenvolvimento
9-Deficiências Múltiplas - surdocegueira
Trabalho final - TCC

29 de jan. de 2010

PARALISIA CEREBRAL






CONCEITO:




A Paralisia Cerebral consiste em lesão de uma ou de várias partes do cérebro. Dependendo de onde ocorre a lesão e da quantidade de células atingidas, diferentes partes do corpo podem ser afetadas, alterando o tônus muscular ou os movimentos.

Alteração no controle da postura e dos movimentos, como consequencia de uma lesão do sistema nervoso central.
OBS: paralisia cerebral não significa que o cérebro está paralisado, apenas o cerebro sofreu alguma forma de agressão.



TÔNUS MUSCULAR:

Tônus muscular: è o equilíbrio entre o relaxamento e a contração muscular.
O paciente que tem PC possui comprometimento neste estado de relaxamento e contração muscular ocasionando alteração tônica. Tipos de alteração:

-Espástico: aumento do tônus muscular.
-Atetose: variação do tônus muscular e presença de movimentos involuntarios
-Coréico: muito raro e consiste em movimentos rápidos e amplos
-Ataxia: iminuição do tônus muscular.



CAUSAS:

-Ameaça de aborto, ou choque direto no abdômen da mãe;


- Exposição ao raio X nos primeiros meses de gravidez;


- Incompatibilidade entre Rh da mãe e do pai;


- Infecções contraídas pela mãe durante a gravidez (rubéola);
Durante o parto:
- Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora para respirar, lesando parte(s) do cérebro).


- Trabalho de parto demorado;


- Uso inadequado do fórceps, ou manobras obstétricas violentas.


Depois do nascimento:
- Febre prolongada e muito alta ;


- Desidratação com perda significativa de líquidos


- Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;

- Ferimento ou traumatismo na cabeça;


- Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;


- Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade.


CARACTERÍSTICAS:



  • Dificuldade na alimentação: Existe um atraso para o bebê ter coordenação para sugar o peito e para engolir. Em crianças maiores e adultos, os mesmos terão dificuldade para mastigar e engolir os alimentos;

  • Atraso no desenvolvimento motor: ( ex: não ter um bom controle da cabeça antes de 3 meses, não rolar o corpo antes de 4 a 5 meses, não sentar sem apoio antes dos 6 meses e não caminhar antes dos 12 a 14 meses);


  • Baixo tônus muscular (flacidez ou hipotonia) ou ter músculos duros (rigidez) — O baixo tônus muscular pode ser notado pela dificuldade em sustentar a cabeça ou manter o tronco firme. A rigidez muscular pode ser reconhecida pela espasticidade (músculos “travados”) das pernas na infância;


  • Atraso no desenvolvimento da fala: (ex: criança aos 2 anos realiza apenas balbucio);


  • Desenvolvimento cognitivo atrasado;


  • Dificuldade de aprendizagem.

TRATAMENTOS NECESSÁRIOS:



-NEUROLOGISTA
-ORTOPEDISTA
-FISIOTERAPEUTA
-FONOAUDIÓLOGO
-TERAPEUTA OCUPACIONAL
-PSICÓLOGO




CLASSIFICAÇÃO DA PARALISIA CEREBRAL:



-QUADRIPLEGIA OU QUADRIPARESIA
-HEMIPLEGIA OU HEMIPARESIA
-DIPLEGIA OU DIPARESIA.

OBS:
PARALISIA DIFERENTE PARESIA
PARALISIA: O MEMBRO ESTÁ PARALISADO
PARESIA: MEMBRO ESTÁ PARCIALMENTE PARALISADO.




PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A CRIANÇA COM PC PODE APRESENTAR:



-PERSISTÊNCIAS DE REFLEXOS PRIMITIVOS ( ESSES REFLEXOS DEVEM DESAPARECER

-EM CRIANÇA NORMAL EM TORNO DOS 4 MESES)


-PRESENÇA DE PADRÕES PATOLÓGICOS (PADROES MOTORES ANORMAIS QUE NÃO ESTÃO PRESENTES EM CRIANÇAS NORMAIS)


-DIFICULDADE DE CONTROLE DOS MOVIMENTOS


-DÉFICIT NO EQUILÍBRIO


-DIFICULDADE EM AVD (ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA)


-DIFICULDADE NA ALIMENTAÇÃO E LINGUAGEM


-DIFICULDAE NA COORDENAÇÃO MOTORA FINA


-CRISES CONVULSIVAS


-DÉFICITS SENSORIAIS (VISÃO/AUDIÇÃO)


-ESTRABISMOS E NISTAGMOS


-DÉFICITS MENTAIS


-COMPROMETIMENTO SÓCIO-EMOCIONAL


A CRIANÇA COM PC E A INTELIGÊNCIA :



-PODE TER INTELIGÊNCIA NORMAL, ACIMA DO NORMALOU ATRASO INTELECTUAL. O ATRASO INTELECTUAL EXISTE EM DECORRÊNCIA DE LESÕES CEREBRAIS E DA PRIVAÇÃO SENSORIAL.


-A AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO É MUITO DIFÍCIL EM VIRTUDE DA DIFICULDADE MOTORA (MANIPULAÇAO DOS OBJETOS) E DIFICULDADE DE FALA E LINGUAGEM.




AJUDA AO ALUNO COM PC:



-TECNOLOGIA ASSISTIDA:é qualquer equipamento que aumenta a independência do indivíduo.
Ex: acessórios para computador, próteses,adaptação de automóveis, auxílio p deficiente auditivo/visual.
-COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA: é outro recurso que complemente ou substitua a fala. pode ser gestos, pranchas com figuras e etc.
-ACESSIBILIDADE: facilitar o acesso do portador de deficiência com a sociedade. Ex: computador adaptados.



ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO ALUNO COM PARALISIA CEREBRAL :



O PROFESSOR PODE USAR PRANCHAS, TABULEIROS, ALBUNS DE FIGURAS E ETC.
ANTES DE INICIAR O TRABALHO DEVERÁ ESTAR ATENTO AS POTENCIALIDADES DO ALUNO:


-ASPECTO MOTOR: TÔNUS, COORDENAÇÃO, FADIGA


-ASPECTO SENSORIA E PERCEPTIVO: ACUIDADE VISUAL E AUDITIVA


-ASPECTO COGNITIVO E SOCIAL: ATENÇAO, CONCENTRAÇÃO, PERCEPÇAO E ETC


-CRIANÇA LENTA: CAPAZ DE SEGURAR O LÁPIS E PODE ESCREVER ALGUMA LETRA, MAS D EFORMA DEMORADA


-CRIANÇA MUITO LENTA: CRIANÇA APRESENTA ESCRITA CONVENCIONAL, MAS NÃO CONSEGUE CÓPIA DO QUADRO, DITADO, RESPONDER PROVAS NO TEMPO DOS COLEGAS. NECESSITARÁ DE RECURSO ALTERNATIVO QUE MELHORE O RENDIMENTO ESCOLAR: COMPUTADOR, GRAVADOR.


-CRIANÇA QUE NÃO CONSEGUE SEGURAR O LÁPIS: DIFICULDADE MOTORA. SERÁ NECESSÁRIO O APOIO DE UM OUTRO PROFISSIONAL PARA DECIDIR QUAL MELHOR RECURSO UTILIZAR

-CRIANÇA QUE NÃO APRESENTA ESCRITA: NÃO APRESENTA HABILIDADES PARA ESCRITA, ENTÃO DEVE-SE DESENVOLVER OUTRAS HABILIDDAES QUE FACILITE O PROCESSO ESCOLAR.


MATERIAS UTILIZADOS NO ATENDIMENTO AO ALUNO COM PC:



-LETRAS EMBORRACHADAS
-LETRAS IMANTADAS ( NECESSITAM D EPLACA PARA SEREM ORGANIZADAS)
-LETRAS EM PAPELÃO


OBS: para interação e comunicação pode ser usado fichários, pastas, fotografias e etc. pode-se utilizar as seguintes estratégias:
-seleção direta: a criança aponta a figura ou simbolo
-seleção indireta: o professor vai passando as figuras e a criança indica de alguma forma ( sinal, expressão facial) o ítem desejado.


A CRIANÇA COM PC E O USO DO COMPUTADOR:



-CRIANÇAS QUE NÃO PRECISAM DE RECURSOS ESPECIAIS: APRESENTA DIFICULDADE MAS NÃO O SUFICIENTE PARA PRECISAR DE ADAPTAÇÕES


-CRIANÇAS QUE NECESSITAM DE ADAPTAÇOES EM SEU PRÓPRIO CORPO: CRIANÇAS QUE UTILIZAM ÓRTESES, PULSEIRA DE PESO E ETC


-CRIANÇAS QUE NECESSITAM DE ADAPTAÇÕES NO PRÓPRIO COMPUTADOR: USA DE TECLADO SENSÍVEL, TECLADO ALTERNATIVO, MOUSE ADAPTADO E ETC


-CRIANÇAS QUE PRECISAM DE PROGRAMAS ESPECIAIS: PROGRAMAS QUE NÃO SE UTILIZA TECLADO NEM MOUSE.




28 de jan. de 2010

DEFICIÊNCIA MENTAL

CONCEITO:
Termo usado quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu desenvolvimento mental e no desempenho de certas tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social. Essas limitações causam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimanto.
ETIOLOGIAS(CAUSAS):
CONDIÇÕES GENÉTICAS-genes anormais herdados dos pais ou por erros ou acidentes causados nos genes. Ex.: Síndrome de Down
PROBLEMAS DURANTE A GRAVIDEZ- desenvolvimento inapropriado do embrião ou feto causado pelo uso de drogas,infecções como a rubéola etc.
PROBLEMAS AO NASCER-falta de oxigênio durante o parto.
PROBLEMAS DE SAÚDE-doenças como sarampo, minigite, a mal nutrição extrema e a exposição a venenos como o mercúrio ou o chumbo.
CARACTERÍSTICAS:
A pricipal característica da deficiência mental é a redução da capacidade intelectual (QI), além disso, o portador de deficiência mental apresenta um nítido atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, aquisição da fala e outras habilidades.
DEFICIÊNCIA MENTAL X DOENÇA MENTAL:
É importante não confundir deficiência com doença. A pessoa com necessidades especiaismantém a percepção de si e do mundo que a cerca. Já o doente mental não apresenta discernimento para tomar decisões, embora cerca de 20 a 30% dos deficientes manifestem algum tipo de ligação com alguma doença mental como: síndrome do pânico, depressão, esquisofrenia, etc.
TRATAMENTO:
Os portadores desse transtorno são dependentes de cuidados e necessitam de atendimento multiprofissional(médico,fisioterapeuta/terapeuta ocupacional,fonoaudiólogo,psicólogo,pedagogo, psicopedagogo, etc.) com o inutito de minimizar os problemas decorrentes da deficiência.

27 de jan. de 2010

PAC- AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA MENTAL

Avaliação da deficiência Mental: PAC-Perfil de avaliação da competência
consiste em uma versão resumida do PAC(Primary Progress Assessment Chart), que possibilita aos professores de AEE ou de E.Especial a avaliação da deficiência mental, medindo o desempenho do educando a partir da adaptação e necessidade de intervenção de outros profissionais de saúde e educação.
Abrange uma investigação das seguintes áreas(competências):
1-CUIDADO PESSOAL:
Hábitos à mesa; locomoção; higiene;vestuário.
2-COMUNICAÇÃO:Linguagem falada; Linguagem escrita; Atividade numérica; Conceitos básicos(advérbios que discrimina diferenças e igualdades)
-Se o educando for portador de deficiências de órgãos sensoriais deve-se descrever e mensurar(acuidade visual, auditiva, déficits motores, disartrias etc.)
3-SOCIALIZAÇÃO:Atividades domésticas; Atividades recreativas; comoportamento em sala de aula; Sexualidade.
4-OCUPAÇÃO:Agilidade,Destreza;Concentração;Responsabilidade(capacidade de cumprir ordens)

15 de nov. de 2009

Deficiente do meu coração
Encontro forças para superar a
Frustrada tentativa de fazerem me sentir
Inválida.
Certeza eu tenho, eles não conseguirão
Impossibilidade física nunca signficou dependência.
Entretanto alegre eu sou, pois o ''Pai'' me ama.
Ninguém é melhor ue eu
Tristeza é o que sinto dos outros que com piedade me olham
Emoções me dilaceram quando digo:
Sou apenas DIFERENTE.
Vera Cristina Moreira.

17 de set. de 2009

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO-AEE

A Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Ceará iniciará, no segundo semestre deste ano, o Curso de Especialização em Atendimento Educacional Especializado, voltado para a formação de professores de escolas públicas, para atuarem junto a crianças com necessidades especiais.
A ideia é proporcionar atendimento educacional especializado por parte dos educadores a fim de melhor inserir as crianças que estudam em salas de aula normais. O curso será semi-presencial, com aulas na Faced para educadores de todo o País, e contará com a parceria da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
Fonte: Profª Rita Vieira de Figueiredo, do Departamento de Estudos Especializados da Faced – (fone: 85 3366 7506)

2 de set. de 2009

“QUEM DERA”

Quem dera pudesse escolher meu destino
Quem dera pudesse levar uma vida normal
Quem dera pudesse andar pelos caminhos
Quem dera pudesse mostrar meu potencial

Não tenho culpa de ser assim
Não quero que tenham pena de mim
Só quero um abraço, um aperto de mão
Eu quero carinho e atenção

Não tenho culpa de ser assim
Não quero que tenham pena de mim
Só quero levar uma vida normal
E que nunca me tratem como excepcional


Dependo de alguém pra cruzar meu caminho
Dependo de alguém pra mostrar meu lado normal
Dependo de alguém pra mostrar que existo
Dependo de alguém pra mostrar que sou especial

Não tenho culpa de ser assim...

Autor:
Francisco das Chagas Guimarães

1 de set. de 2009

AS ILHAS AFORTUNADAS


Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
É a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutarmos, cala,

Por ter havido escutar.
E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos
Que ela nos diz a esperança

A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.
São ilhas afortunadas
São terras sem ter lugar,

Onde o Rei mora esperando.
Mas, se vamos despertando
Cala a voz, e há só o mar.

25 de ago. de 2009

O imaginário da inclusão na Literatura Infanto- juvenil

Adaptação da Fábula O patinho Feio
Apresentação da peça “As aventuras do patinho feio em: Somos todos iguais”.APRESENTAÇÃO:
Criança: Bom dia! A Escola Municipal Profª. Terezinha Garcia Pereira tem a honra de apresentar a VI amostra cultural, e nós, alunos do pré II,iremos apresentar a peça teatral “As aventuras do patinho feio em: somos todos iguais”que tem como tema: A inclusão Social, na qual mostraremos que diferença não é pobreza, diferença é riqueza.
(música de fundo)...
Narrador:
Era uma vez uma jovem pata que, orgulhosa, chocava sua primeira ninhada.Passado algum tempo, os ovos começaram a se quebrar.De todos nasceram lindos patinhos. Porém, restava apenas um ovo, e a mamãe continuou a chocá- lo com muito carinho. Quando este finalmente se partiu, saiu dele um patinho cinzento, feio e desengonçado. A mamãe pata achou estranho mas amou-o da mesma forma que seus irmãos.No dia seguinte, Dona pata chamou:
Dona pata:---- Venham, vamos passear pela fazenda.
Narrador: E lá seguiu ela toda orgulhosa.
Narrador: Passaram por Totó, o cachorro da fazenda, que foi logo dizendo:
Cachorro: --- Que lindos patinhos, pena que este último seja tão desengonçado.
Narrador: Todos os animais da fazenda zombavam do patinho, e o apelidaram de patinho feio. A mamãe pata achou que poderia ter algo errado com o patinho e resolveu levá-los para nadarem no lago. O patinho feio nadou tão bem quanto seus irmãos, e a mamãe pata ficou aliviada.
Dona pata: Ele é diferente, mas é meu filho e também o amo.
Narrador: Quanto mais o tempo passava, mas diferente o patinho ficava. Os animais da fazenda o maltratavam.Os seus irmãos o evitavam nas brincadeiras.
Irmãos: Não queremos brincar com você, você é diferente de nós.
Patinho: Ninguém gosta de mim, o que tenho de errado?
Narrador: Muito magoado com toda essa situação o patinho resolveu fugir. Foi caminhando sem rumo pela floresta, e encontrou alguns patos selvagens, mas eles também zombaram dele:
Patos selvagens: Olhem, lá gente, que patinho feio!
Narrador: Muito triste, percebeu que ali também não podia morar, e seguiu o caminho. Para piorar, começou o inverno. (soltar algodão pinicado para simbolizar em um monte de lenha no quintal.
Patinho: Oba! Finalmente achei um lugar para ficar.
Narrador: No dia seguinte,foi encontrado pela dona da casa:
Dona da casa: Pobrezinho, você deve estar com muito frio. Venha comigo, irei aquecê-lo.Ela o levou para dentro de casa, e o patinho achou que havia encontrado um lar. Infelizmente o gato de estimação daquela casa era muito malvado e logo tratou de mandar o patinho embora.
Gato: Vá embora, aqui não tem lugar para você.
Patinho: Porque não posso ficar? Poderei ser seu amigo.
Gato: Não quero um amigo feio igual a você. Aqui só tem lugar para mim.
Narrador: Ele continuou sue caminho. A primavera chegou, (soltar folhas secas) o patinho resolveu procurar um lago para nadar. Encontrou um que estava cheio de lindos cisnes, e pensou:
Patinho: Como gostaria de ser lindo assim!
Cisnes: Venha nadar conosco, amigo!
Narrador: Convidou um dos cisnes. Nisso, o patinho entrou na água e viu o seu reflexo espelhado nela.
Patinho: Noooossa! Este sou eu mesmo?
Narrador: O patinho, que antes era tão feio, havia se transformado em um lindo cisne. E de agora em diante,teria uma família e amigos de verdade.
Patinho: Ah, como é bom saber que não estou sozinho, sou uma parte de uma imensa vida!
FINAL:
(todos os personagens se abraçam formando um círculo).
Moral da história (criança falando):
“Temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza;
temos o direito a sermos diferentes, quando a igualdade nos descaracteriza”.


6 de ago. de 2009

Inclusão:pontos e contrapontos

O objetivo de educação inclusiva, uma conquista da educação brasileira, é garantir o direito de todos a à educação, o acesso e também as condições de permanência e continuidade do estudo, preferencialmente no ensino regular.
O acesso dos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular atualmente é uma constante em nosso país. No entanto, os nossos gestores e governantes precisam conscientizar- se que inclusão não significa simplesmente a inserção física desse aluno especial em uma sala de aula do ensino regular. Além de garantir a entrada, precisamos oferecer subsídios para a permanência e o desenvolvimento integral do mesmo.
Desse modo, é necessário que os sistemas de ensino se articulem e estabeleçam parcerias com outras instituições e/ou órgãos e promovam mudanças significativas tanto nos suas propostas pedagógicas, currículo, organização escolar, etc., como nas suas estruturas arquitetônicas, com o objetivo de remover as barreiras que se interpõe nos processos educativos desses alunos.Além disso, para poderem responder à diversidade dos alunos, a escola necessita dispor de recursos,humanos e materiais, para atender integralmente esta clientela.
Diante dessa realidade, a realidade educacional da maioria das escolas públicas é bastante precária, fazendo-se imprescindível e de grande relevância efetuar investimentos e o estabelecimento de parcerias, para que as mesmas possam adquirir recursos elaborar projetos que busquem adapta- las para a inclusão.
Em se tratando de acessibilidade arquitetônica (banheiros adaptados, rampas, o tipo de piso, as cores, etc.);mobiliários; equipamentos;comunicação e informação ainda tem muito o que galgar para adquirir uma infra- estrutura que promova a estadia e a locomoção de todos com segurança e autonomia.
Diante dessa perspectiva, a implementação de um serviço de TA é indispensável nas escolas , à medida que proporcionará ao aluno com deficiência atendimento educacional especializado, objetivando oferecer recursos e estratégias que facilite sua inserção social e conseqüentemente seu acesso aos conhecimentos escolares, desenvolvendo seu potencial, sua aprendizagem e sua autonomia. Assim, é indispensável que nós, professoras especialistas, busquemos parcerias com outras áreas e desenvolva projetos que objetivem atingir de acessibilidade, tanto arquitetônica, como aos atendimentos de saúde, ações de assistência social, de acesso aos espaços, recursos pedagógicos, à aprendizagem, etc, sempre valorizando as diferenças, para que todos tenham possibilidades de sucesso, tanto na escola como na vida prática.
Além disso, indispensável que estejamos sempre em busca de formação continuada com o intuito de aperfeiçoarmos nossa prática pedagógica.“Fazer educação Inclusiva não consiste em fazer que as pessoas se tornem iguais, mas em levar cada indivíduo a preservar su.”as particularidades, aprender a conviver com suas potencialidades, mas também com suas fraquezas e limites , numa consciência de que não são infalíveis

Deficiência mental: limites e possibilidades

Existem inúmeras concepções errôneas a respeito da deficiência visual. De acordo com as concepções difundidas na sociedade, os cegos são pessoas que possuem outros sentidos mais desenvolvidos como o tato, o ouvido e a memória que os utilizam para compensar a falta de visão ou ainda que as pessoas cegas são dotadas de talentos e dons especiais.Algumas dessas concepções se constituem em mitos difundidos na sociedade. As idéias e os conceitos disseminadas contribuem satisfatoriamente para desfazer os equívocos a respeito da condição de cegueira. A audição e o tato são os principais canais de informação do deficiente visual. Entretanto, por ele estar desprovido de imagens visuais, ao ouvir sua denominação ou descrição dos objetos. O mesmo formará uma idéia vaga com relação a esse objeto, pois irá assimilar as características por partes para poder formar o todo, construindo um conceito fragmentado e desconexo.Assim é através das fontes sonoras, estímulos táteis e contato físico que o cego constrói seu conhecimento de mundo.
Desse modo, as restrições visuais não são suficientes para definir os limites e as possibilidades do deficiente visual, sendo necessário inúmeros fatores para revelar a capacidade de uma pessoa. Desse modo, com um trabalho pedagógico eficiente, que compense as limitações desse indivíduo e contemple suas especificidades, desenvolvendo a consciência corporal, possibilitando ao mesmo o acesso a recursos não- visuais, à vivência de experiências concretas através de atividades sensoriais, proporcionarão ao mesmo o desenvolvimento da função simbólica e do pensamento abstrato e, conseqüentemente a construção ativa do conhecimento.Isso contribuirá para mudarmos essas concepções equivocadas a respeito desses indivíduos e concluirmos que a deficiência não é impedimento para o aprendizado e para o desenvolvimento de cidadãos íntegros e capazes.