''A igualdade nos descaracteriza''...
Este blog é uma criação educativa e suas informações são destinadas a fins meramente e exclusivamente informativas
24 de jan. de 2011
Inclusão...
12 de out. de 2010
OBJETOS DE APRENDIZAGEM
http://www.nec.fct.unesp.br/TA/3ed/agendas_turmas/alfabetizacao/m3s2a08_alfabetizacao.htm
http://www.nec.fct.unesp.br/TA/3ed/agendas_turmas/fazenda/m3s2a08_fazenda.htm
http://www.nec.fct.unesp.br/TA/3ed/material/scrapbook_libras_exe.zip
11 de set. de 2010
Objetos de aprendizagem: recursos pedagógicos potencializadores de aprendizagem
Convém aqui ressaltar que os OA são significativos no processo de ensino e aprendizagem de alunos deficientes, principalmente com deficiência física e intelectual, visto que pessoas com deficiência apresentam inúmeras dificuldades no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, especialmente na fase de alfabetização e aquisição de conceitos matemáticos. É importante salientar a relevância desses softwares para se trabalhar diferentes conteúdos curriculares de forma mais dinâmica, num ambiente de aprendizagem com atividades, objetos e materiais de suporte eficazes, de modo que educandos interajam com os objetos tornando-os mais ativos no seu processo de construção do conhecimento.
Diante dessa realidade, utilizaremos o OA Alfabetização para trabalhar na disciplina de português conteúdos, conceitos e competências referentes ao processo de alfabetização, possibilitando ao educando aprimorar seus conhecimentos e progredir na aquisição da leitura e da escrita. O OA alfabetização disponibiliza atividades que contemplam os níveis de desenvolvimento estabelecidos por Emília Ferreiro e Ana Teberosky: nível pré-silábico, silábico e alfabético. Desse modo, ao realizar as tarefas o educando vai avançando de um nível para outro, construindo conhecimento à medida que vai brincando e interagindo com o software.
O OA fazenda rived propõe atividades que visam trabalhar conceitos e competências matemáticas, favorecendo o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático. Através da realização de situações básicas do trabalho no campo, trabalham-se diversos conceitos matemáticos. Nessas atividades o aluno mobiliza suas estruturas lógicas, correspondência biunívoca, ordenação, conservação do número, etc., buscando elaborar estratégias para resolução das situações-problema. Portanto, a fazenda rived pode ser utilizada com alunos do 1º ao 4º ano fundamental e com crianças com dificuldade de aprendizagem, com baixa cognição, especialmente alunos com deficiência intelectual.
Já o OA Scrapbook pode ser utilizado com todos os alunos de todas as idades, inclusive com deficientes visuais. Consiste em um software que se propõe a trabalhar diversos temas como; história pessoal, família, amigos, etc.. O educando refletirá buscando construir e decorar páginas, inserir figuras, digitar texto, construindo um álbum para cada temática abordada, trabalhando sua auto-imagem, criatividade e imaginação.
Diante da realidade ora exposta, com criatividade e propriedade o professor utilizará os OA buscando potencializar o processo de seus educandos, seja na sala de aula, na sala de informática ou na sala de recursos multifuncionais.
OBJETOS DE APRENDIZAGEM
29 de jul. de 2010
PLANO DE AEE
Deficiência: Autismo
Professores: Genilda Maria de Oliveira Pinheiro, Sandra Praxedes Pereira, João Vieira da Silva.
Nome do Aluno: Leandro
Necessidades do Aluno:
Leandro é uma criança de 6 anos de idade, matriculada em uma escola pública, cursando o 1º ano do Ensino Fundamental. O referido aluno é autista. No ambiente escolar ele alterna dias tranquilos com dias agitados, nos quais permanece por algum tempo gritando, se debatendo ou chorando baixinho com as mãos nos ouvidos.
O referido aluno não se comunica com ninguém, devido a esse fato não comunica suas necessidades, é dependente de cuidados de outras pessoas. Mantém apego a alguns objetos que comumente traz de casa, como rodas de carrinho e tiras de papel, que às vezes permanece manuseando-os de forma repetitiva, alheio ao que acontece a sua volta. Leandro não interage e não brinca com ninguém nem com brinquedos. Quando necessita mudar de ambiente, nem sempre aceita com tranquilidade. Às vezes se retira abruptamente da sala de aula, dirigindo-se à porta da biblioteca, onde permanece por algum tempo, mesmo que esteja fechada.
Objetivos do Plano:
Objetivo Geral:
· Oportunizar ao educando a aquisição e desenvolvimento das funções do desenvolvimento: comunicação, interação social, linguagem, etc., possibilitando um desenvolvimento integral e autônomo.
Objetivos Específicos:
· Desenvolver a comunicação e a interação;
· Ampliar as estruturas gramaticais e a linguagem receptiva e expressiva;
· Aprimorar a cognição social;
· Desenvolver aspectos referentes à Função Executiva (capacidade de antecipar, planificar, controlar impulsos, inibir respostas inadequadas, flexibilidade estratégica de pensamento e ação);
· Adquirir autonomia, a reciprocidade social;
· Aprimorar as funções mentais superiores (atenção, concentração, percepção, memória, etc.);
Organização do Atendimento:
Período de Atendimento: Bimestral (de julho a setembro)
Frequência: três vezes na semana
Tempo de atendimento: 60 minutos ( em cada atendimento)
Composição do Atendimento: individual
Atividades a serem desenvolvidas no atendimento ao aluno:
- Conversas informativas dirigidas individualmente e coletivamente;
-Uso de técnicas de comunicação aumentativa e alternativa (PECS),
- Jogos e brincadeiras que estimulam a integração, a coordenação motora global, a motricidade, etc.
- Atividades com recursos concretos de apoio físico e visual, quebra-cabeça, palavras associadas ao objeto, figura, etc.;
- Brincadeiras de pega-pega;
- Jogos de simbolização, faz - de-conta, de imitação;
- Avental do corpo humano;
- Uso de fantoches, sucatas;
- Terapias com psicólogos e Terapeutas ocupacionais;
-Uso da informática acessível para estimular a escrita e a comunicação;
- Atividades da vida diária com objetos concretos, figuras, cartões, etc.;
- Atividades de desenho, pintura livre, recorte, colagem, modelagem, etc.;
- Atividades de pré- alfabetização e alfabetização;
-Atividades para desenvolver Noções de Quantidade; direção, lateralidade, discriminação visual;
Seleção de materiais a serem produzidos para o aluno:
Cartões, pranchas e pastas de comunicação aumentativa e alternativa;
Caderno ou agenda com fotos das atividades diárias para servir de apoio e estimular a organização e a memorização;
Preparação de cartões, contendo figuras variadas de pessoas praticando ações e com figuras de objetos.
Avental de comunicação;
Álbum de fotografias da família, amigos, colegas;
Letras móveis, números, etc.;
Jogos variados: quebra-cabeças, jogos de ordenação, jogo das cores
Adequação de materiais para atender às necessidades do aluno:
- Pranchas de comunicação com símbolos gráficos, fotografias, palavras e letras;
Equipamentos e materiais a serem Adquiridos:
-Brinquedoteca;
- Recursos de informática acessível, Software com símbolos gráficos, software de pranchas dinâmicas no qual o computador se transforma em ferramenta de voz;
- Software editor de textos com símbolos gráficos e retorno de voz;
- Pranchas de comunicação com símbolos gráficos, fotografias, palavras e letras;
-Alfabetos móveis de vários tamanhos e materiais;
-Jogos com diferentes materiais e tamanhos;
Parcerias necessárias para aprimoramento do atendimento e da produção de materiais:
Profissionais de saúde:
Psicólogo,
Neurologista e/ou psiquiatra,
Fonoaudiólogo;
Terapeuta Ocupacional;
Psicopedagogo.
Profissionais da escola que receberão orientação do professor de AEE sobre serviços e equipamentos:
Professor da sala de aula;
Professor de educação física;
Equipe pedagógica: diretor, supervisor, orientador educacional, coordenador.
Colegas da turma;
Funcionários da escola.
Avaliação dos Resultados:
O referido Plano será avaliado durante toda a sua implementação mediante registro realizado na ficha individual do aluno denominada EDAE[1]( Estudo e dossiê de Avaliação Evolutiva), onde serão discriminados o uso dos serviços, recursos e estratégias utilizadas em sala de aula, na família e no AEE, descrevendo-se as dificuldades e progressos do educando considerando seu desempenho escolar, assim como as possíveis indicações para reestruturação do plano e provisão de novos recursos.
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[1] Sistema de registro para avaliação do desenvolvimento global da pessoa deficiente adaptado do DAE (Dossiê de Avaliação Evolutiva) do instituto Indianópolis.
29 de mai. de 2010
Plano de AEE
Deficiência: Paralisia Cerebral
Nome da Professora: Genilda Maria de O. Pinheiro
Escola: E.Mul.E.F. Profª. Terezinha Garcia Pereira
Nome do Aluno: Pedro
Ano Escolar: 1º ano Ensino Fundamental
Data de nascimento: 04/02/2000
Resumo do caso:
Pedro é portador de Paralisia Cerebral, com disartria grave, não-falante, comunicando-se através de monossílabos e gestos. O mesmo não identifica os grafemas. Devido à espasticidade do tônus muscular, o mesmo apresenta dificuldades acentuadas na coordenação motora grossa e fina. Apresenta uma dificuldade séria na aprendizagem, necessitando de um acompanhamento pedagógico específico e aprimorado da Educação Especial que utilize uma linguagem adaptada e também recursos tecnológicos, no intuito de buscar novas formas de comunicação.
Objetivo Geral:
-Proporcionar ao educando recursos e estratégias pedagógicas e de Tecnologia Assistiva objetivando remover as barreiras que impedem e/ou dificultam a aprendizagem escolar.
Objetivos Específicos:
-Utilizar recursos de comunicação aumentativa e alternativa com o intuito de facilitar seu processo de comunicação ;
-Beneficiar-se da adequação de materiais didático-pedagógicos às suas necessidades ;
-Usar recursos de informática, teclado, mouse, programas,etc. adequados às suas necessidades .
Organização do Atendimento:
Frequência: 3(três) vezes na semana
Tempo de atendimento: 60(sessenta) minutos
Composição do atendimento: individual
Período do atendimento: 2(dois) meses – bimestral
Atividades a serem desenvolvidas:
-Comunicação aumentativa e alternativa;
-Informática acessível;
-Adequação de mobiliário;
-Adaptação de material didático-pedagógico;
-Recursos de acessibilidade ao computador;
-Uso de auxílios para a vida diária e vida prática.
Seleção de materiais a serem produzidos para o aluno:
-Pranchas de comunicação aumentativa e alternativa;
-Alfabeto móvel;
-Numerais móveis;
Adequação de materiais:
-Engrossador para lápis, pincel;
-Adaptação dos recursos de informática: teclado, mouse,etc;
Seleção de materiais e equipamentos que necessitam ser adquiridos:
-Órteses para fixar lápis, pincel, talheres, etc.
-Jogos e diferentes materiais e tamanhos apropriados para deficientes físicos;
-Mobiliário adequado ao aluno com deficiência física (cadeiras de roda, cadeiras com adequação postural, mesas reguláveis, etc.);
-Software para comunicação alternativa com símbolos gráficos;
-Monitor de tela de toque;
-Mouse com plug para entrada de acionador;
-Colméia de acrílico para teclado;
Tipos de parcerias necessárias para o aprimoramento do atendimento e da produção de materiais:
- Parceria com um engenheiro objetivando promover a acessibilidade arquitetônica da escola (adequação de banheiros, alargamento de portas, construção de rampas, etc.)
- Parceria com profissionais da saúde como fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, etc.
Profissionais da escola que receberão orientação do professor de AEE sobre serviços e recursos oferecidos:
-Professor da sala comum;
-Diretor;
-Supervisor educacional.
Acompanhamento e avaliação dos resultados:
O plano será avaliado durante toda a sua execução. Para tanto, serão registradas anotações através do EDAE (estudo e dossiê de avaliação evolutiva), o qual conterá informações a respeito da evolução e dificuldades do aluno, possibilitando ao professor de AEE acompanhar o desempenho escolar do aluno e fazer reestruturação do plano caso os resultados esperados não sejam atingidos.
25 de mar. de 2010
AEE no contexto da Política de Educação Especial
Diante da análise recorrente aos documentos Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e da Resolução CNE/CEB n. 04/2009, pode-se perceber que ambos condizem em relação às idéias referentes ao AEE. Os referidos documentos concebem o AEE como uma modalidade da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, com o intuito de eliminar as barreiras que se interpõem à plena participação, no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Os textos dos citados documentos fazem referência ao Atendimento Educacional Especializado como um serviço perpassa todos os níveis e etapas e todas as modalidades da educação básica e superior, ocorrendo, preferencialmente, nas salas de recursos multifuncionais da própria escola na qual o aluno encontra-se matriculado ou outra escola do ensino regular, podendo ser realizado, também, em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos... (art. 5º CNE/CEB nº 04). Com relação a esse aspecto, Política Nacional de Educação Especial menciona apenas que este atendimento deve ser realizado na própria escola ou centro especializado.
Convém ainda mencionar que os documentos enfatizam que o AEE constitui-se em oferta obrigatória dos sistemas de ensino, articulando-se à proposta pedagógica da escola. Dessa forma, visa complementar ou suplementar a formação do aluno com vistas à sua autonomia, independência e plena participação na sociedade. Para tanto, deve ser oferecidos em horários distintos das aulas do ensino regular, não sendo substitutivo às classes comuns.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial, para atuar na Educação especial, o professore deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência além de conhecimentos específicos da área, enquanto que a Resolução do CNE/CEB nº04 enfatiza apenas que esse educador deve ter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica para a educação especial.
Trabalho desenvolvido no curso de especialização em AEE-UFC
AUTORES CURSISTAS: GENILDA MARIA DE OLIVEIRA PINHEIRO.
SANDRA PRAXEDES PEREIRA.
JOÃO VIEIRA DA SILVA.
AEE- Escolas Comuns na Perspectiva Inclusiva
A escola na perspectiva inclusiva, não é inclusiva somente pela presença física de sujeitos deficientes, menos por assegurar a matricula e a presença de educandos em seu âmbito. Esse acesso deverá ser acompanhado de qualidade e permanência com êxito. Esta é a concepção de escola comum inclusiva condizente com os preceitos da Política Nacional de Educação Especial (2008) e da Resolução CNE/CEB nº 04(2009). A política Nacional de Educação Especial prevê, no seu conjunto de idéias como alternativa para superar a lógica da exclusão a construção de sistemas educacionais inclusivos. Dessa forma, as escolas comuns para se tornarem inclusivas deverão construir seus Projetos Políticos Pedagógicos que norteie ações direcionadas à instituição de práticas educativas voltadas para todos, segundo suas próprias capacidades.
Diante dessa perspectiva, a proposta pedagógica da escola deverá estar condizente com os princípios da inclusão. Enfim, o PPP instituirá serviços de apoio para que as escolas organizem salas de recursos multifuncionais e disponibilizem a formação continuada de professores para a oferta do AEE no contra turno do aluno, preferencialmente na escola comum em que o aluno estuda. Além disso, preverá o acompanhamento e a articulação do trabalho do professor do AEE e os professores das salas comuns, formas de avaliar o AEE, tempos escolares, efetivação de parcerias, previsão de materiais, etc.
A proposta pedagógica da escola torna-se preponderante para estabelecer uma articulação entre os desígnios da escola comum e a educação especial, com o intuito de consolidar ações que favoreçam de ambientes escolares absolutamente inclusivos.
Trabalho desenvolvido na Especialização em Atendimento Educacional Especializado-UFC
AUTORES CURSISTAS: GENILDA MARIA DE O. PINHEIRO.
SANDRA PRAXEDES PEREIRA.
JOÃO VIEIRA DA SILVA.
2 de fev. de 2010
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
teve inicio nesta segunda-feira, dia 01 de fevereiro de 2009.
vídeo da aula inaugural. PARTE- 1
PARTE-2
COMPONENTES CURRICULARES:
1-Educação a Distância (EAD)
2-Atendimento Educacional Especializado (AEE)
3-Metodologia da Pesquisa Científica
4-Deficiência Física e AEE
5-Deficiência Intelectual e AEE
6-Deficiência Visual e AEE
7-Pessoas com Surdez e AEE
8-Transtornos Globais de Desenvolvimento
9-Deficiências Múltiplas - surdocegueira
Trabalho final - TCC
29 de jan. de 2010
PARALISIA CEREBRAL
A Paralisia Cerebral consiste em lesão de uma ou de várias partes do cérebro. Dependendo de onde ocorre a lesão e da quantidade de células atingidas, diferentes partes do corpo podem ser afetadas, alterando o tônus muscular ou os movimentos.
Alteração no controle da postura e dos movimentos, como consequencia de uma lesão do sistema nervoso central.
OBS: paralisia cerebral não significa que o cérebro está paralisado, apenas o cerebro sofreu alguma forma de agressão.
Tônus muscular: è o equilíbrio entre o relaxamento e a contração muscular.
O paciente que tem PC possui comprometimento neste estado de relaxamento e contração muscular ocasionando alteração tônica. Tipos de alteração:
-Espástico: aumento do tônus muscular.
-Atetose: variação do tônus muscular e presença de movimentos involuntarios
-Coréico: muito raro e consiste em movimentos rápidos e amplos
-Ataxia: iminuição do tônus muscular.
-Ameaça de aborto, ou choque direto no abdômen da mãe;
- Exposição ao raio X nos primeiros meses de gravidez;
- Incompatibilidade entre Rh da mãe e do pai;
- Infecções contraídas pela mãe durante a gravidez (rubéola);
Durante o parto:
- Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora para respirar, lesando parte(s) do cérebro).
- Trabalho de parto demorado;
- Uso inadequado do fórceps, ou manobras obstétricas violentas.
Depois do nascimento:
- Febre prolongada e muito alta ;
- Desidratação com perda significativa de líquidos
- Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;
- Ferimento ou traumatismo na cabeça;
- Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;
- Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade.
CARACTERÍSTICAS:
- Dificuldade na alimentação: Existe um atraso para o bebê ter coordenação para sugar o peito e para engolir. Em crianças maiores e adultos, os mesmos terão dificuldade para mastigar e engolir os alimentos;
- Atraso no desenvolvimento motor: ( ex: não ter um bom controle da cabeça antes de 3 meses, não rolar o corpo antes de 4 a 5 meses, não sentar sem apoio antes dos 6 meses e não caminhar antes dos 12 a 14 meses);
- Baixo tônus muscular (flacidez ou hipotonia) ou ter músculos duros (rigidez) — O baixo tônus muscular pode ser notado pela dificuldade em sustentar a cabeça ou manter o tronco firme. A rigidez muscular pode ser reconhecida pela espasticidade (músculos “travados”) das pernas na infância;
- Atraso no desenvolvimento da fala: (ex: criança aos 2 anos realiza apenas balbucio);
- Desenvolvimento cognitivo atrasado;
- Dificuldade de aprendizagem.
TRATAMENTOS NECESSÁRIOS:
-NEUROLOGISTA
-ORTOPEDISTA
-FISIOTERAPEUTA
-FONOAUDIÓLOGO
-TERAPEUTA OCUPACIONAL
-PSICÓLOGO
CLASSIFICAÇÃO DA PARALISIA CEREBRAL:
-QUADRIPLEGIA OU QUADRIPARESIA
-HEMIPLEGIA OU HEMIPARESIA
-DIPLEGIA OU DIPARESIA.
OBS:
PARALISIA DIFERENTE PARESIA
PARALISIA: O MEMBRO ESTÁ PARALISADO
PARESIA: MEMBRO ESTÁ PARCIALMENTE PARALISADO.
PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A CRIANÇA COM PC PODE APRESENTAR:
-PERSISTÊNCIAS DE REFLEXOS PRIMITIVOS ( ESSES REFLEXOS DEVEM DESAPARECER
-EM CRIANÇA NORMAL EM TORNO DOS 4 MESES)
-PRESENÇA DE PADRÕES PATOLÓGICOS (PADROES MOTORES ANORMAIS QUE NÃO ESTÃO PRESENTES EM CRIANÇAS NORMAIS)
-DIFICULDADE DE CONTROLE DOS MOVIMENTOS
-DÉFICIT NO EQUILÍBRIO
-DIFICULDADE EM AVD (ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA)
-DIFICULDADE NA ALIMENTAÇÃO E LINGUAGEM
-DIFICULDAE NA COORDENAÇÃO MOTORA FINA
-CRISES CONVULSIVAS
-DÉFICITS SENSORIAIS (VISÃO/AUDIÇÃO)
-ESTRABISMOS E NISTAGMOS
-DÉFICITS MENTAIS
-COMPROMETIMENTO SÓCIO-EMOCIONAL
A CRIANÇA COM PC E A INTELIGÊNCIA :
-PODE TER INTELIGÊNCIA NORMAL, ACIMA DO NORMALOU ATRASO INTELECTUAL. O ATRASO INTELECTUAL EXISTE EM DECORRÊNCIA DE LESÕES CEREBRAIS E DA PRIVAÇÃO SENSORIAL.
-A AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO É MUITO DIFÍCIL EM VIRTUDE DA DIFICULDADE MOTORA (MANIPULAÇAO DOS OBJETOS) E DIFICULDADE DE FALA E LINGUAGEM.
AJUDA AO ALUNO COM PC:
-TECNOLOGIA ASSISTIDA:é qualquer equipamento que aumenta a independência do indivíduo.
Ex: acessórios para computador, próteses,adaptação de automóveis, auxílio p deficiente auditivo/visual.
-COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA: é outro recurso que complemente ou substitua a fala. pode ser gestos, pranchas com figuras e etc.
-ACESSIBILIDADE: facilitar o acesso do portador de deficiência com a sociedade. Ex: computador adaptados.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO ALUNO COM PARALISIA CEREBRAL :
O PROFESSOR PODE USAR PRANCHAS, TABULEIROS, ALBUNS DE FIGURAS E ETC.
ANTES DE INICIAR O TRABALHO DEVERÁ ESTAR ATENTO AS POTENCIALIDADES DO ALUNO:
-ASPECTO MOTOR: TÔNUS, COORDENAÇÃO, FADIGA
-ASPECTO SENSORIA E PERCEPTIVO: ACUIDADE VISUAL E AUDITIVA
-ASPECTO COGNITIVO E SOCIAL: ATENÇAO, CONCENTRAÇÃO, PERCEPÇAO E ETC
-CRIANÇA LENTA: CAPAZ DE SEGURAR O LÁPIS E PODE ESCREVER ALGUMA LETRA, MAS D EFORMA DEMORADA
-CRIANÇA MUITO LENTA: CRIANÇA APRESENTA ESCRITA CONVENCIONAL, MAS NÃO CONSEGUE CÓPIA DO QUADRO, DITADO, RESPONDER PROVAS NO TEMPO DOS COLEGAS. NECESSITARÁ DE RECURSO ALTERNATIVO QUE MELHORE O RENDIMENTO ESCOLAR: COMPUTADOR, GRAVADOR.
-CRIANÇA QUE NÃO CONSEGUE SEGURAR O LÁPIS: DIFICULDADE MOTORA. SERÁ NECESSÁRIO O APOIO DE UM OUTRO PROFISSIONAL PARA DECIDIR QUAL MELHOR RECURSO UTILIZAR
-CRIANÇA QUE NÃO APRESENTA ESCRITA: NÃO APRESENTA HABILIDADES PARA ESCRITA, ENTÃO DEVE-SE DESENVOLVER OUTRAS HABILIDDAES QUE FACILITE O PROCESSO ESCOLAR.
MATERIAS UTILIZADOS NO ATENDIMENTO AO ALUNO COM PC:
-LETRAS EMBORRACHADAS
-LETRAS IMANTADAS ( NECESSITAM D EPLACA PARA SEREM ORGANIZADAS)
-LETRAS EM PAPELÃO
OBS: para interação e comunicação pode ser usado fichários, pastas, fotografias e etc. pode-se utilizar as seguintes estratégias:
-seleção direta: a criança aponta a figura ou simbolo
-seleção indireta: o professor vai passando as figuras e a criança indica de alguma forma ( sinal, expressão facial) o ítem desejado.
A CRIANÇA COM PC E O USO DO COMPUTADOR:
-CRIANÇAS QUE NÃO PRECISAM DE RECURSOS ESPECIAIS: APRESENTA DIFICULDADE MAS NÃO O SUFICIENTE PARA PRECISAR DE ADAPTAÇÕES
-CRIANÇAS QUE NECESSITAM DE ADAPTAÇOES EM SEU PRÓPRIO CORPO: CRIANÇAS QUE UTILIZAM ÓRTESES, PULSEIRA DE PESO E ETC
-CRIANÇAS QUE NECESSITAM DE ADAPTAÇÕES NO PRÓPRIO COMPUTADOR: USA DE TECLADO SENSÍVEL, TECLADO ALTERNATIVO, MOUSE ADAPTADO E ETC
-CRIANÇAS QUE PRECISAM DE PROGRAMAS ESPECIAIS: PROGRAMAS QUE NÃO SE UTILIZA TECLADO NEM MOUSE.
28 de jan. de 2010
DEFICIÊNCIA MENTAL
27 de jan. de 2010
PAC- AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA MENTAL
consiste em uma versão resumida do PAC(Primary Progress Assessment Chart), que possibilita aos professores de AEE ou de E.Especial a avaliação da deficiência mental, medindo o desempenho do educando a partir da adaptação e necessidade de intervenção de outros profissionais de saúde e educação.
Abrange uma investigação das seguintes áreas(competências):
1-CUIDADO PESSOAL:
Hábitos à mesa; locomoção; higiene;vestuário.
2-COMUNICAÇÃO:Linguagem falada; Linguagem escrita; Atividade numérica; Conceitos básicos(advérbios que discrimina diferenças e igualdades)
-Se o educando for portador de deficiências de órgãos sensoriais deve-se descrever e mensurar(acuidade visual, auditiva, déficits motores, disartrias etc.)
3-SOCIALIZAÇÃO:Atividades domésticas; Atividades recreativas; comoportamento em sala de aula; Sexualidade.
4-OCUPAÇÃO:Agilidade,Destreza;Concentração;Responsabilidade(capacidade de cumprir ordens)
15 de nov. de 2009
Encontro forças para superar a
Frustrada tentativa de fazerem me sentir
Inválida.
Certeza eu tenho, eles não conseguirão
Impossibilidade física nunca signficou dependência.
Entretanto alegre eu sou, pois o ''Pai'' me ama.
Ninguém é melhor ue eu
Tristeza é o que sinto dos outros que com piedade me olham
Emoções me dilaceram quando digo:
Sou apenas DIFERENTE.
Vera Cristina Moreira.